Caminhar
ou ir de bicicleta para o trabalho, subir pelas escadas em vez de usar os
elevadores, descer do ônibus um ou dois pontos antes, são algumas opções para
aumentar a atividade física no dia a dia.
Praticar
atividades físicas regularmente reduz o risco de desenvolver 13 tipos de
câncer. De acordo com o estudo publicado na revista científica JAMA
Internal Medicine, a prática de exercícios está associada a uma redução de 7%
na probabilidade de desenvolver qualquer tipo de tumor.
A
atividade física promove o equilíbrio dos níveis de hormônios, reduz o tempo de
trânsito gastrointestinal, fortalece as defesas do corpo e ajuda a manter o
peso corporal adequado. Com isso, contribui mais especificamente para prevenir
contra o câncer de intestino (cólon), endométrio e mama.
Com
a prática regular de atividade física acredita-se que sejam ativados o sistema
imunológico, estimulando a produção de interleucina e células 'Natural Killer'
e o sistema hormonal, principalmente o estrogênio. Além disso, associado a
mudanças no hábito alimentar, promove a diminuição do tecido adiposo, pois é
sabido que a obesidade é o segundo maior fator de risco evitável para o
câncer.
Há
alguns anos, acreditava-se que pacientes em tratamento de câncer, deveriam
permanecer em repouso e reduzir o número de atividades. Hoje se sabe que a
prática de exercícios físicos é perfeitamente segura e inclusive incentivada
para os pacientes oncológicos, porque pode melhorar a disposição, o
corpo e também a qualidade de vida do paciente. Por outro lado, o repouso
em excesso pode resultar em perda funcional, atrofiamento muscular, além de
reduzir a amplitude dos movimentos do paciente.
De
acordo com National Cancer Institute (NCI) a sensação de fadiga é
experimentada por uma grande quantidade de pacientes oncológicos. Entre outras
queixas relatam também a diminuição de força muscular e dor, o que exerce um
grande impacto em sua qualidade de vida, esse tipo de cansaço do corpo e do
cérebro não melhora com o repouso. Para muitos, a fadiga é intensa e limita
suas atividades. Porém a inatividade leva à perda de massa muscular e perda de
função. Um programa de exercícios aeróbicos pode ajudar o paciente,
podendo inclusive ser prescrito como tratamento para fadiga em pessoas com
câncer.
Como
benefícios para o paciente com câncer, citamos a melhora na capacidade
física, equilíbrio, fluxo sanguíneo, evita o atrofiamento dos músculos, diminui
o risco de doenças cardíacas, osteoporose, diminui o risco desenvolver
depressão, diminui as náuseas, evita a fadiga, torna o paciente
independente para suas atividades cotidianas, melhora o humor e o
relacionamento social, ajuda a controlar o peso e melhora a qualidade
de vida.
Por
fim, a atividade física, apesar de todos os benefícios, só deve ser iniciada
após a liberação do médico oncologista, e a rotina de exercícios deve ser
elaborada por um profissional que conheça o diagnóstico e as limitações do
paciente. Quanto às pessoas que não têm o câncer, que tal iniciar hoje mesmo
uma atividade física que dê prazer e evite não só o câncer mas outras doenças ? #ficaadica