sexta-feira, 16 de junho de 2017

CÂNCER DE OVÁRIO - A LUTA E A VITÓRIA

Jéssica Cardoso Oliveira, mineira, 24 anos, advogada. Recém-graduada em outubro de 2016, quando no mesmo mês começou a sentir leve dor abdominal e nas costas, mas achou que fosse dor postural em razão das muitas horas sentada estudando. Porém as dores persistiram e evoluíram, foi quando decidiu que deveria procurar o médico. No início houve suspeita de apendicite, que mesmo após ultrassom e ressonância magnética, ainda estava sendo tratada como se fosse apendicite, que a levou para uma internação e consulta com o cirurgião geral. No dia seguinte, fez uma laparoscopia e verificou-se “liquido e algumas verrugas anormais” na região dos ovários, sendo retirado material para biopsia. Dois dias depois, um médico oncologista entrou no quarto de internação da Jéssica, o que a deixou assustada, principalmente com o resultado da biópsia: tumor no ovário esquerdo e deveria se submeter, o mais rápido possível, a uma cirurgia para eliminação do tumor, além da retirada dos ovários e útero. Essa notícia não foi nada fácil para ela, porque além do câncer, o sonho de engravidar logo caiu pelo chão. Jéssica relata que “O chão sumiu, todo o peso do mundo estava nas minhas costas, minha mente só conseguia repetir aquela palavra “CÂNCER”“. A partir dai sua família e amigos, ainda em choque com a notícia, se uniram numa corrente de orações e energias do bem, a corrente da #VitoriaDaJess#MaisForteComAJess. 21 de novembro de 2016 deu início minha primeira sessão de quimioterapia, e apesar das muitas orientações, o que realmente ela filtrou foi “a partir de 14 dias após a primeira sessão o seu cabelo vai começar a cair”, o que era uma tragédia para uma mulher tão vaidosa como ela. No início a postura da Jéssica foi de negação e isolamento, até que uma amiga a incentivou, e enfim, ela mudou e se posicionou, onde resolveu reagir, falar sobre o assunto nas redes sociais, não para se fazer de vítima, mas para contar a sua história e orientar outras mulheres sobre Câncer de Ovário. No dia 07 de abril de 2017, a tão sonhada ultima sessão de quimioterapia chegou, e com ele veio o choro, não mais de tristeza, mas de alegria, de VITÓRIA. Jéssica relata que ao todo foram 14 dias internada, 2 procedimentos cirúrgicos, 18 sessões de quimioterapia, inúmeras agulhadas, muitas veias perdidas no caminho, 2 reações alérgicas e como efeito colateral, apenas a queda dos cabelos. Para ela, todo dia 7 agora é comemorado, cada novo fio de cabelo é valorizado. Ela sabe que a guerra ainda não acabou, mas com o amor que a cerca, ela já se sente vitoriosa e forte. “O amor cura, e foi o amor da minha família, amigos e desconhecidos que me fizeram chegar até aqui!”.

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quarta-feira, 14 de junho de 2017

ELA VENCEU O CÂNCER DE CÓLON

Palmira Souza de Oliveira, 60 anos, comerciante, natural de Goiânia, foi diagnosticada com Câncer no intestino grosso (carcinoma estágio 3 no cólon) em setembro de 2013. Relata grande susto dela e de toda a família. O tratamento logo foi iniciado no dia 4 de outubro, e no dia 29 se submeteu à cirurgia para a retirada do tumor que já media 3 cm, porém foi retirado 18 cm do intestino por medida de segurança. Em seguida, a quimioterapia foi iniciada no Hospital Araújo Jorge, referência em CA na cidade de Goiânia, e Palmira que pesava 68 kg, passou a pesar 43 kg em 6 meses de tratamento intenso. Relata que ficou muito debilitada, e em 23 de maio o tratamento finalizou, de lá pra cá, apenas faz acompanhamentos e exames, que no início eram de 6 em 6 meses, mas hoje em dia os médicos acompanham 1 vez por ano. Hoje Palmira recuperou sua vida normal, e apesar de todas as adversidades, só tem bênçãos a compartilhar e gratidão por toda a família, em especial sua filha Akyla Nubia, que dedicou tempo, carinho e muito amor por sua mãe. Mas a história de Palmira não acaba por aqui. Apenas 2 meses após toda sua luta pela vida, o marido dela foi também diagnosticado com CA, e tudo novamente começou, agora com o esposo doente, Linfoma escamoso, teve a mesma bênção de luta e cura. Alguns meses depois, a irmã mais velha igualmente descobriu o câncer, e também foi curada. Palmira e sua família, apesar de toda a luta enfrentada, reconhece que foram muito abençoados por Deus, jamais perderam a fé e segundo ela, tem muito orgulho do Deus que serve!