sexta-feira, 4 de agosto de 2017

VERRUGA OU SINAL?? QUANDO DEVO ME PREOCUPAR?


De uma maneira geral, as pessoas identificam o que tem cor como “sinal” e o que possui relevo como “verruga”. Esta classificação, porém, não tem qualquer fundamento científico quando se pretende avaliar a sua gravidade. Os sinais na pele não são mais que tumores benignos formados por aglomerados de melanócitos – as células produtoras da melanina, que se tornam visíveis como uma pequena mancha de cor castanha. Raras são as pessoas que os não têm.  A idade, raça, fatores genéticos e ambientais estão na base do desenvolvimento dos sinais. Dentre os fatores ambientais, a exposição à radiação ultravioleta é o fator mais referenciado como desencadeante do aparecimento de sinais, a exposição solar intermitente e as queimaduras solares são fatores consideráveis que estão na origem de novos sinais.
Mas, apesar dessa aparente uniformidade existe, dentro das pintas ou sinais, alguns tipos diferentes e que chegam a ser preocupantes, principalmente os mais escuros. que podem evoluir para um tipo de câncer de pele, o melanoma. Quando uma pinta/sinal está tendo um processo de transformação, pode apresentar modificações no seu aspecto: pode coçar, ficar ferida, ter um crescimento rápido e mudança na coloração. Quando um quadro assim se apresenta, a providência é procurar um médico para análise e, se for o caso, a retirada do sinal. A pessoa não deve tentar se diagnosticar e muito menos tentar remover ou tratar por conta própria. Importante também saber que o aparecimento de pintas está relacionado a uma predisposição da pessoa e, além disso, considera-se a influência da exposição ao sol, que pode contribuir para o surgimento ou o aumento de sinais, mais ainda se a pele for clara.
As verrugas por sua vez, são pequenas lesões na pele protuberantes, geralmente inofensiva, causada por qualquer um dos subtipos de papilomavírus humano (HPV), e que pode surgir em qualquer idade, sendo, no entanto mais frequente nas crianças e adolescentes, uma vez que ainda não desenvolveram os anticorpos do vírus. O vírus faz com que as células da pele se multipliquem rapidamente originando tumores benignos, que não são necessariamente graves, embora altamente contagiosos e que devem ser examinados. Existem vários tipos de verrugas, arredondadas, finas, planas e podem aparecer nas mais diversas partes do corpo, incluindo boca, rosto, pernas, planta dos pés e genitais.
O importante é ficar atento a qualquer modificação ou crescimento de novos sinais e verrugas. Como prevenção, há a vacina contra o HPV disponível para meninas a partir de 9 anos e para meninos de 12 e 13 anos. Nunca se deve tentar tirar as verrugas e a qualquer motivo de duvida procurar um dermatologista. Em breve conversaremos com o profissional dermatologista para dar informações mais aprofundadas sobre o assunto.


quinta-feira, 6 de julho de 2017

A imagem pode conter: comida


A quimioterapia é um processo que requer todo um cuidado no manejo dos sintomas, e também a manutenção de uma boa alimentação ajustada e equilibrada nutricionalmente que colabore no sucesso do tratamento. Em algumas situações, pode ocorrer uma redução do peso durante o tratamento ou até mesmo antes de iniciá-lo, por isso, é de fundamental importância manter uma alimentação balanceada e de acordo com suas necessidades calóricas.


Quanto mais natural e isenta de aditivos químicos for a alimentação, melhor. O ideal é evitar alimentos embutidos, refrigerantes e enlatados priorizando, tubérculos como batata doce, inhame, macaxeira, frutas e legumes diariamente pois eles contribuem para a melhoria da imunidade durante a quimioterapia.

Durante o tratamento, o fígado é agredido devido à medicação, por isso, é importante evitar alguns alimentos ricos em gorduras como frituras e empanados.

A substituição de óleos como o de soja, girassol, milho e canola por azeite de oliva é interessante, uma vez que este é considerado um alimento anti-inflamatório.

O consumo de água também deve ser regular, atingindo em média 3,5 ml por kg/peso. Uma opção a ser utilizada é a água saborizada, acrescida de limão em rodelas ou abacaxi, uvas e fatias de gengibre que estimulam ainda mais o consumo.

É importante também não consumir bebida alcoólica. 
Mulheres em tratamento de câncer de mama que apresentarem receptores de estrogênio e progesterona positivos ou que façam uso de tamoxífeno não devem consumir soja ou bebidas à base de soja, pois os fitormônios da soja agem nos receptores de estrogênio da mama prejudicando a ação do medicamento.

Não é indicado ficar sem comer no dia da quimioterapia. O ideal é que seja feita uma refeição leve de 1 a 2 horas antes do procedimento.

Caso o paciente tenha dificuldade de se alimentar, deve fracionar as refeições e priorizar alimentos pastosos e de fácil digestão.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

A PALAVRA CHAVE É FÉ - HISTÓRIA DE QUEM ESTÁ NA RETA FINAL DO TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER DE MAMA.

Tais Machado, 27 anos, administradora na cidade de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, conta que em maio de 2016 foi surpreendida com o diagnóstico de Câncer de mama ductal invasivo. Da mesma forma que tudo apareceu “de repente”, também o tratamento teve de iniciar imediatamente. Foram 16 sessões de quimioterapia, mastectomia radical da mama esquerda e radioterapia. Ainda hoje, na reta final do tratamento que está sendo realizado no Hospital Dr Beda, Tais Relata que como efeito colateral apresentou enjoo apenas no início, mas que ao longo do tratamento tirou de letra e está confiante. Ainda não retornou às suas atividades, mas diz que aos poucos, tudo tem voltado ao “normal” na sua vida. Por fim, Tais como forma de conselho a outras mulheres, recomenda que se toquem e façam exames periódicos, porque “o câncer chega sem avisar”. Ela diz ainda que a família dela tem sido essencial em todo o processo de tratamento, deixando claro que “se sentir amada é muito bom e nos dá vontade de viver”. Taís afirma que vale a pena compartilhar as experiências, para mostrar e incentivar outras pessoas a lutar, e jamais ficar desmotivadas. Em muitos momentos ela afirma que “a fé é a palavra chave para a superação”, é o que tem dado a ela forças para lutar.
Zero Câncer agradece o depoimento e deseja boa recuperação a Tais nessa reta final de tratamento. 
QUER TAMBÉM CONTAR UM POUCO DA SUA HISTÓRIA? Mande uma mensagem para Zero Câncer e leve amor e fé para outras pessoas!

sexta-feira, 16 de junho de 2017

CÂNCER DE OVÁRIO - A LUTA E A VITÓRIA

Jéssica Cardoso Oliveira, mineira, 24 anos, advogada. Recém-graduada em outubro de 2016, quando no mesmo mês começou a sentir leve dor abdominal e nas costas, mas achou que fosse dor postural em razão das muitas horas sentada estudando. Porém as dores persistiram e evoluíram, foi quando decidiu que deveria procurar o médico. No início houve suspeita de apendicite, que mesmo após ultrassom e ressonância magnética, ainda estava sendo tratada como se fosse apendicite, que a levou para uma internação e consulta com o cirurgião geral. No dia seguinte, fez uma laparoscopia e verificou-se “liquido e algumas verrugas anormais” na região dos ovários, sendo retirado material para biopsia. Dois dias depois, um médico oncologista entrou no quarto de internação da Jéssica, o que a deixou assustada, principalmente com o resultado da biópsia: tumor no ovário esquerdo e deveria se submeter, o mais rápido possível, a uma cirurgia para eliminação do tumor, além da retirada dos ovários e útero. Essa notícia não foi nada fácil para ela, porque além do câncer, o sonho de engravidar logo caiu pelo chão. Jéssica relata que “O chão sumiu, todo o peso do mundo estava nas minhas costas, minha mente só conseguia repetir aquela palavra “CÂNCER”“. A partir dai sua família e amigos, ainda em choque com a notícia, se uniram numa corrente de orações e energias do bem, a corrente da #VitoriaDaJess#MaisForteComAJess. 21 de novembro de 2016 deu início minha primeira sessão de quimioterapia, e apesar das muitas orientações, o que realmente ela filtrou foi “a partir de 14 dias após a primeira sessão o seu cabelo vai começar a cair”, o que era uma tragédia para uma mulher tão vaidosa como ela. No início a postura da Jéssica foi de negação e isolamento, até que uma amiga a incentivou, e enfim, ela mudou e se posicionou, onde resolveu reagir, falar sobre o assunto nas redes sociais, não para se fazer de vítima, mas para contar a sua história e orientar outras mulheres sobre Câncer de Ovário. No dia 07 de abril de 2017, a tão sonhada ultima sessão de quimioterapia chegou, e com ele veio o choro, não mais de tristeza, mas de alegria, de VITÓRIA. Jéssica relata que ao todo foram 14 dias internada, 2 procedimentos cirúrgicos, 18 sessões de quimioterapia, inúmeras agulhadas, muitas veias perdidas no caminho, 2 reações alérgicas e como efeito colateral, apenas a queda dos cabelos. Para ela, todo dia 7 agora é comemorado, cada novo fio de cabelo é valorizado. Ela sabe que a guerra ainda não acabou, mas com o amor que a cerca, ela já se sente vitoriosa e forte. “O amor cura, e foi o amor da minha família, amigos e desconhecidos que me fizeram chegar até aqui!”.

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quarta-feira, 14 de junho de 2017

ELA VENCEU O CÂNCER DE CÓLON

Palmira Souza de Oliveira, 60 anos, comerciante, natural de Goiânia, foi diagnosticada com Câncer no intestino grosso (carcinoma estágio 3 no cólon) em setembro de 2013. Relata grande susto dela e de toda a família. O tratamento logo foi iniciado no dia 4 de outubro, e no dia 29 se submeteu à cirurgia para a retirada do tumor que já media 3 cm, porém foi retirado 18 cm do intestino por medida de segurança. Em seguida, a quimioterapia foi iniciada no Hospital Araújo Jorge, referência em CA na cidade de Goiânia, e Palmira que pesava 68 kg, passou a pesar 43 kg em 6 meses de tratamento intenso. Relata que ficou muito debilitada, e em 23 de maio o tratamento finalizou, de lá pra cá, apenas faz acompanhamentos e exames, que no início eram de 6 em 6 meses, mas hoje em dia os médicos acompanham 1 vez por ano. Hoje Palmira recuperou sua vida normal, e apesar de todas as adversidades, só tem bênçãos a compartilhar e gratidão por toda a família, em especial sua filha Akyla Nubia, que dedicou tempo, carinho e muito amor por sua mãe. Mas a história de Palmira não acaba por aqui. Apenas 2 meses após toda sua luta pela vida, o marido dela foi também diagnosticado com CA, e tudo novamente começou, agora com o esposo doente, Linfoma escamoso, teve a mesma bênção de luta e cura. Alguns meses depois, a irmã mais velha igualmente descobriu o câncer, e também foi curada. Palmira e sua família, apesar de toda a luta enfrentada, reconhece que foram muito abençoados por Deus, jamais perderam a fé e segundo ela, tem muito orgulho do Deus que serve!




quarta-feira, 7 de junho de 2017

Doar os cabelos - um ato de amor!


Queria começar com algumas perguntas:

O quanto você adora seu cabelo e cuida dele? O quanto seu cabelo é importante para você?

Nós mulheres, amamos nossas madeixas. Isso é fato! Há todo tipo e tamanho de cabelo: longos, curtos, ondulados, lisos, afros, loiros, castanhos, negros, grisalhos. E sabe o que todos esses tipos de cabelos têm em comum?

ELES PODEM SER DOADOS PARA PESSOAS COM CÂNCER!

Sabe-se que a quimioterapia é o tratamento que tem entre seus efeitos colaterais, a queda dos cabelos, deixando os pacientes um pouco mais angustiados com essa mudança no visual. Dependendo do tempo de tratamento, a pessoa que se submete à ele, pode passar longos meses e anos sem cabelos.

O estado emocional de quem faz tratamento, possivelmente já se encontra abalado, afinal, muitos são os medos, os efeitos colaterais e a demora. Ter a imagem alterada ao se ver no espelho, pode ser ainda mais negativo porque atinge a autoestima.

Para quem não tem a doença, cortar os cabelos implica somente em esperar alguns meses que logo logo os cabelos crescerão. Além disso, doar é um ato de amor ao próximo; amor a quem se parece tanto com você, ser humano, lindo e criado por Deus!

Seja humano, seja solidário, doe amor, doe seus cabelos para quem precisa!

Como doar?

Em São Luís, basta ir ao Hospital do Câncer Aldenora Bello, procurar a recepção e você será direcionado ao setor de doação de cabelos.
Orientações ao doador:        
  • O cabelo precisa ter, no mínimo, 10 cm de comprimento;
  • Deve ser amarrado com uma liga;
  • Não amarre em apenas uma mecha. Ele precisa ser dividido em varias mechas;
  • O cabelo precisa ter um corte reto;
  • Deve estar seco;
  • Pode ser tingindo.


Outras informações pelo telefone 3089 3153.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

O estresse causa ou piora o câncer?

A pergunta que se faz nos dias de hoje, com esse turbilhão de informações, a política pegando fogo e respingando em boa parte, para não dizer na maioria da população brasileira, é: Quem não anda estressado com tudo isso?
O estresse parece estar generalizado, basta olhar ao redor e constatar pessoas desempregadas, perdendo seus bens, tirando os filhos da escola, deixando de pagar plano de saúde, e tantas outras coisas que hoje se tornaram um luxo.

Algumas das condições que pessoas sob estresse apresentam com mais frequência são resfriados, dores lombares, problemas de coração e estômago além de um maior risco de depressão.


Como não se estressar, quando até comida está faltando dentro de casa? Mas voltemos ao tema: O ESTRESSE CAUSA OU PIORA O CÂNCER?



A resposta é: NÃO! Diretamente o estresse não causa o câncer, mas pode levar a adoção de hábitos de vida que terminam por provocar a doença. As pessoas estressadas tendem a sentir-se deprimidas, ansiosas, frustradas e irritadas. E costumam adotar hábitos danosos como comer em excesso, abusar de substâncias tóxicas, como o cigarro e o álcool, além de serem sedentárias. Muitas pessoas não sabem que os fatores comportamentais somados às características pessoais genéticas e emocionais podem gerar a formação do câncer.

O mais provável é que pessoas que têm câncer e estão sob forte estresse percam a esperança no tratamento e passem a não segui-lo corretamente, ou a não procurar ajuda quando elas se sintam mal. O que mostra mais uma vez a importância da parceria entre pacientes, família, cuidadores e equipe médica.

Sabe-se que para se ter um bom resultado no tratamento de quem tem câncer, deve-se estimular o paciente a ter a questão psicológica bem resolvida, cabeça erguida, pensamento positivo, além de esperança e fé em Deus. Tudo isso ajuda o sistema imunológico a ficar forte e lutar com mais veemência e vencer a doença.

Por fim, para evitar o câncer, o ideal é escolher qual conta vai pagar no mês que vem, escolher o passeio que não custe muito dinheiro e alegre a vida das crianças (e porque não a sua também), fazer atividade física, nem que seja subir escadas e fazer caminhadas de pelo menos 30 minutos, evitar a obesidade, não usar como válvula de escape o cigarro ou a bebida alcoólica, e por fim, ter fé em Deus que dias melhores virão!